Zélia Maria da Silva Mota Afonso de Amorim
Nasceu a 3 de Abril de 1949, em Lisboa.
É Licenciada em Sociologia pela Universidade Nova de Lisboa – Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, tendo também concluído uma pós graduação em Ecologia Humana e Problemas Sociais Contemporâneos.
Iniciou a sua carreira exercendo funções administrativas. Posteriormente foi autarca nas freguesias de Caneças e Odivelas, com vários mandatos nas respectivas Assembleias de Freguesia. Foi vereadora na Câmara Municipal de Loures com os pelouros da Habitação Social e Saúde, entre 1994 e 1998. Tendo motivado e orientado a sua equipa para responder às enormes solicitações de construção, renovação urbana e aquisição de habitação para realojar as famílias que viviam em barracas localizadas nos terrenos a libertar para construção da CRIL, CREL, Metropolitano, Expo 98 e Ponte Vasco da Gama. Direccionou ainda a sua acção para a melhoria das condições de habitabilidade em alguns bairros de autoconstrução e auto-acabamento que necessitavam de obras de reabilitação e construção de estruturas diversas. Procurou estabelecer parcerias com Juntas de freguesia, Centro de Emprego, Segurança Social, Forças de Segurança, Igrejas, Fundações, IPSS, Sociedades Recreativas, Clubes, que permitissem fazer o acompanhamento integrado do processo de realojamento, tendo em vista integrar as populações nos novos locais de habitação e implementar diversos projectos comunitários tendo como principal enfoque as crianças, idosos e desempregados com poucas qualificações.
Colaborou, a convite do Dr. Cardoso Andrade, na Fundação Habitação e Sociedade, no desenvolvimento de acções para a integração da comunidade residente no Bairro da Quinta do Mocho. Integrou a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco de Odivelas.
Exerceu o cargo de directora, na Direcção de Intervenção Local da empresa Gebalis – Gestão dos Bairros Municipais de Lisboa, onde foi responsável pela implementação de políticas públicas destinadas à gestão social e patrimonial dos 70 bairros. Privilegiou na sua actuação a gestão de proximidade e partilha de responsabilidades.
Desde Agosto de 2016 que se encontra aposentada.
Sendo conhecedora da discriminação e dificuldade de inclusão social de grupos em situação de vulnerabilidade, com principal enfoque para a comunidade cigana, e conhecendo a acção da Pastoral, entendeu aceitar com humildade o presente desafio para colaborar como voluntária numa instituição que tem vindo silenciosamente e com forte abnegação a trabalhar para a melhoria das condições de integração desses grupos.
Foi nomeada como Vice-Presidente do SDL para o quadriénio Abril 2017 / Abril 2021.